Afinal, para que serve um Plano de Cargos e Salários?

 

Plano de cargos, carreira e remuneração, vamos conhecer sobre esta ferramenta.

Atração:

Evitar gastos com processos trabalhistas por pedidos de Equiparação Salarial?

“A Equiparação Salarial, que faz parte do direito do trabalho, em apenas seis meses do ano de 2019, esteve presente no ranking de assuntos mais recorrentes do TST, com cerca de 5.392 Processos”.

Reter colaboradores que inegavelmente produzem resultados significativos?

Manter colaboradores através de salário atrativo, mantendo o equilíbrio na folha de pagamento?

Contratar profissionais competentes, de acordo com os salários de mercado?

História:

Se as questões acima são uma preocupação na sua empresa, é muito importante obter mais informações sobre o assunto.

Nós da Time Consultoria, podemos assessorá-lo na organização de um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).

Um PCCR, com certeza irá levar a sua empresa a estabelecer uma política salarial consistente evitando muitos prejuízos e desgastes.

Apontar uma direção:

  1. Serviço/produto
  • Quais os atributos do serviço?
  • Por que o cliente precisa deste serviço?
  • Por que nós somos a melhor opção ao querer este serviço na empresa?

O que um PCCR pode melhorar ou prevenir de problemas para uma empresa:

  • Questões Trabalhistas e Sindicais:

Invariavelmente existem alegações de colaboradores que acreditam que realizam as mesmas atividades que outro, mas que por ter cargo diferente ganham um salário menor.

Isso gera uma Reclamação Trabalhista – Equiparação Salarial – e embora os cargos tenham nomes diferentes, com efeito, na análise, não é o nome do cargo e sim as atividades e responsabilidades do mesmo.

Entendendo o assunto com base na CLT:

Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

Porquanto, já houveram casos de empresas fecharem as portas por impossibilidade de quitarem reclamações trabalhistas na Justiça.

Importante acrescentar, que mesmo fechada, a empresa mantém as responsabilidades de quitação.

Essas responsabilidades passam então da Pessoa Jurídica (empresa) para seus ex-sócios comprometendo inclusive seus bens pessoais.

Ter um Descritivo de Cargo bem elaborado, que é a base de construção de um PCCR, é certamente uma forma de evitar ou mesmo garantir recursos para esses tipos de situações.

Antes de 2017, o PCCR deveria ser homologado no Sindicato ou no Ministério do Trabalho.

Uma boa notícia, é que de acordo com a Reforma Trabalhista aprovada, isso não é mais necessário.

Conforme a nova legislação, basta o PCCR estar registrado em norma interna ou em negociação coletiva, ele tem força de lei.

Em termos legais, no parágrafo §2 do artigo 461 da CLT:

  • 2°- Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, Plano de Cargos e Salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. 
  • Perda de bons profissionais para o mercado por conta de baixos salários e falta de perspectivas

Se a empresa não tiver uma visão de equilíbrio interno x externo relacionado a Remuneração que oferece, um bom Plano de Cargos, ela certamente correrá o risco de perder bons profissionais.

Em contrapartida, se os colaboradores não se sentirem valorizados por tudo que entregam, também haverá uma perda significativa.

Difícil medir o valor da perda de um bom profissional, pois a questão além de financeira é também de clima.

Importante alertar que o fato de a empresa não ter um salário atrativo, pode até ser superado, desde que o colaborador saiba como será a sua evolução salarial e de carreira.

Saber as perspectivas de ganho a curto, médio e até longo prazo, e quais as condições para atingir o cargo e o salário almejados, são prerrogativas fundamentais para reter talentos.

Certamente fortes fatores de Retenção, são uma remuneração atrativa, mas na impossibilidade de tal, ter a clareza das regras de evolução já é um bom começo.

Sem dúvida, deve-se ainda levar em conta, o custo de substituição de um profissional.

O processo de Recrutamento e Seleção envolve tempo das pessoas na definição de perfil e posteriormente nas entrevistas.

Além disso, tem o próprio processo de contratação, integração e treinamento, todos fatores que geram um alto custo, apontando a importância do Plano de Cargos.

Esse valor poderá variar de 5 mil até 20 mil por profissional/mês, dependendo do salário de contratação e do tempo das pessoas envolvidas nessa contratação.

A princípio, devemos considerar o envolvimento não apenas da Gestão de Pessoas/RH, mas também do Gerente e ou Coordenador da área.

Nesse sentido, o PCCR tem como aliado a Pesquisa Salarial que fornece informações do equilíbrio interno e externo.

Dessa forma, a empresa poderá ter uma visão de paridade dos salários que ela paga em relação ao mercado concorrente.

Ainda, como o PCCR estabelece regras para a ocupação do cargo, realização de aumentos e promoções, a empresa poderá ter um controle de Planejamento Financeiro relacionado a Folha de Pagamento.

  • Gestores perdendo muito tempo e foco resolvendo questões salariais:

Afinal, qual o custo da hora de trabalho de um Líder ou Gestor?

Com certeza, seja qual for o nível hierárquico ou salário desse líder, em todas as circunstâncias, seu tempo deverá ser bem aproveitado e revertido em resultado para a empresa.

Pensando dessa forma, é inviável um Gestor ter que, inclusive por várias vezes, parar para discutir e negociar questões salariais.

Inegavelmente, em muitas dessas vezes, o Gestor ainda terá que contrapor as ansiedades do colaborador, além das ligadas com remuneração.

Ter um bom PCCR, com a política de remuneração com regras claras e em conexão com as lideranças, fortalece a gestão da empresa e dá apoio e direcionamento à liderança nas questões salariais.

  • Melhoria da Imagem da empresa perante o mercado e clima organizacional prejudicado

Pesquisas revelam que a maioria das reclamações dos colaboradores tem relação com injustiças internas de salário.

Essas insatisfações, eventualmente, acabam gerando um clima ruim, ao mesmo tempo que afetam a dedicação e comprometimento dos colaboradores.

Nesse sentido, as insatisfações e o impacto do clima, podem chegar de forma direta ou indireta na relação com os clientes

Uma empresa, até pode, por uma questão de custos internos e competitividade, ter uma política de pagar salários abaixo da média de mercado.

Outrossim, se a empresa tem uma hierarquização dos cargos e a justiça interna está bem estabelecida, é possível ter aceitação entre os colaboradores.

Além disso, uma vez que a empresa forma uma imagem negativa perante a Justiça do Trabalho, poderá certamente existir a tendência de influenciar as futuras decisões dos juízes.

Uma vez deflagrada uma imagem negativa, é muito difícil de ser recuperada.

Então, muitas são as vantagens de se organizar e fazer um PCCR, destacamos que para a empresa existe uma visão de situação atual, que é fundamental para seguir nos dias atuais.

Contudo, mais que salários, as empresas terão que focar em melhoria de produtividade e qualidade de produtos e serviços, como o grande diferencial para a sobrevivência.

Além disso, mais que uma visão atual é ter uma projeção positiva de futuro, com a Remuneração Variável que vai Reter os Talentos que ai serão estimulados a se comprometerem e ajudarem a empresa a alcançar os Resultados almejados de produtividade e qualidade.

Por: Telma Taglieri – Sócia fundadora da Time Consultoria em RH

Quer entender mais sobre o assunto?

Consulte-nos para maiores informações.

 

 

 

 

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